Adriel Albino – Psicologia na Xícara https://psicologianaxicara.com Reflexões, saúde mental, autoconhecimento. Thu, 20 Feb 2025 18:57:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8 https://i0.wp.com/psicologianaxicara.com/wp-content/uploads/2025/02/cropped-icon-02.webp?fit=32%2C32&ssl=1 Adriel Albino – Psicologia na Xícara https://psicologianaxicara.com 32 32 241286963 Não Deixe A Ansiedade Te Parar https://psicologianaxicara.com/nao-deixe-a-ansiedade-te-parar/ https://psicologianaxicara.com/nao-deixe-a-ansiedade-te-parar/#respond Thu, 20 Feb 2025 18:56:34 +0000 https://psicologianaxicara.com/?p=2248

Deixar de fazer alguma coisa por conta da ansiedade é mais comum do que parece. Se isso já aconteceu com você, ou ainda acontece, te convido para essa conversa comigo.

Recentemente eu vivi algo parecido, mas consegui contornar essa ansiedade que quer nos paralisar e impedir de fazer coisas que às vezes precisamos e queremos muito fazer.

Hoje vou compartilhar:

1 – o que foi que houve comigo,

2 – como foi viver esse momento e

3 – o que eu fiz para não deixar a ansiedade me paralisar.

 

O que foi que houve comigo?

 

Tudo “começou” com um temido processo: tirar minha carteira de motorista.

Não sei quantos já passaram por esse processo, mas parece que a ansiedade já vem junto no pacote, né?

Antes, na minha cabeça, minha relação com a ansiedade era ótima, ou melhor, eu mal tinha relação alguma com ela porque “não sentia” (coitadinho, mal sabia eu).

Eu comecei o processo sem saber nada sobre dirigir. Não tinha noção de marchas, de embreagem, de nada, fui cru. Passei pela legislação, tudo certo, vieram as aulas de direção e foram muito boas! Tudo ia bem, até que veio ela.

A temida prova de direção.

A primeira vez que eu fiz, eu estava muito confiante, e de fato, se eu fosse só pela minha experiência com as aulas, tudo tinha ido muito bem.

Mas aí aconteceu. 

Eu reprovei.

Nossa, cara, eu estava tão confiante e certo que ia ser de primeira. Mas tá. Logo viria minha segunda prova e eu iria ter mais noção, já sabia qual era o percurso, ia dar bom, né?

Reprovei de novo.

Aí ficou complicado, desanimei muito, já estava quase perdendo as esperanças, estava pensando em dar uma pausa no processo e deixar só pra esse ano, né, eu comecei o processo em 2024, mas aí meu instrutor conversou comigo e me convenceu mesmo a fazer de novo.

A terceira prova foi talvez a que eu mais senti ansiedade de todas, eu não estava nem seguro, nem confiante, estava tremendo de ansiedade. O que foi que aconteceu?

Eu passei. 🙂

Como? O que foi que houve? Como estava minha cabeça?

 

Como foi para mim viver esse momento?

 

Como eu disse, a parte que realmente me pegou foi a prova prática e antes disso, eu não estava olhando para minha ansiedade. Provavelmente porque eu estava com essa ideia de que a ansiedade seria sinal de insegurança e eu queria a todo custo provar que eu estava ótimo e que tiraria isso de letra.

Mas quando veio a primeira reprovação, foi impossível não olhar para a minha ansiedade. Esse foi o momento do que chamamos de polaridade na Gestalt-terapia: fui de estar totalmente confiante e dessensibilizado da minha ansiedade para estar tão ciente dela que estava a ponto de me consumir, me paralisar e me fazer desistir.

Parte disso veio da ideia de que se eu, como psicólogo, estivesse sentindo ansiedade nesse nível, será que eu teria alguma credibilidade pelo que eu estudei?

Na terceira vez, que foi a vez que eu passei, foi diferente. Eu não fingi mais que não estava com ansiedade, não coloquei uma máscara de confiança total. Pelo contrário, eu conseguia muito bem perceber tudo que a ansiedade estava me fazendo sentir e pensar e isso foi muito importante, já que passei.

Mas como foi que eu fiz isso? Vamos pro terceiro ponto.

 

O que eu fiz para não deixar a ansiedade me paralisar?

 

Meu método favorito é o do diálogo com nossos sentimentos, incluindo a ansiedade. Foi o diálogo que me permitiu entender o que acontecia comigo enquanto eu estava tentando tirar a carteira de motorista, e além de conseguir, eu compreendi coisas novas sobre mim.

Que coisas foram essas?

Primeiro: que eu tenho uma tendência a não querer contatar meus próprios sentimentos, por isso mesmo sentindo ansiedade, era mais cômodo para mim acreditar que não sentia.

Quando eu me dei conta disso, fui para outro ponto: faz sentido eu sentir ansiedade agora

Conversei com várias pessoas que tinham passado pelo mesmo processo de carteira de motorista e a grande maioria relatou sentir o mesmo tipo de ansiedade.

Logo, a resposta: sim, faz total sentido sentir ansiedade agora.

Isso me ajudou a pegar mais leve comigo mesmo, outra coisa muito importante. Pensa só: eu já estava ansioso, se em cima disso eu ainda julgasse a mim mesmo por sentir, apenas aumentaria o incômodo.

Mas aí tinha outra questão: pelo que eu estava ansioso?

Se a ansiedade existe para prever riscos. Que risco eu estava enxergando nessa situação? O maior era reprovar. Eu via a reprovação como um risco por X motivos. 

Mas o que reprovar me causaria?

Eu ficaria triste e desanimado.

Mas por que reprovar me deixaria triste?

E aí a questão foi ficando mais delicada. Eu estava colocando nessa aprovação ou reprovação um peso desproporcional, pois era como se passar na prova definisse todas as minhas capacidades, algo como: “se mesmo tentando muito eu não consigo passar, será que eu sou capaz mesmo de fazer qualquer coisa?

Mas aí eu pensei: esse pensamento faz sentido para essa situação?

Não! Não faz. Ninguém estava colocando pressão em mim ou dizendo que ser aprovado ou reprovado definiria todo o meu valor próprio. Voltei, então, para o outro ponto: reprovar é mesmo um risco à minha integridade?

Não é! É importante? Sim. Eu queria muito passar? Sim. O mundo vai acabar e eu vou ser um fracasso se não passar? Não, de jeito nenhum. 

E assim foi o meu processo de dialogar com a ansiedade. Se eu permanecesse insensível ao que sentia, podia parar em “estou ansioso porque vou fazer uma prova”. O que isso me diria? Nada, não chegaria a lugar algum.

Mas no momento que eu me dispus a entender o que eu sentia, eu aprendi mais sobre mim mesmo e consegui separar aquilo que fazia sentido e que eu queria manter, daquilo que não fazia sentido e que eu queria descartar.

Isso apagou minha ansiedade no dia da prova? NÃO.

Eu ainda estava ansioso, mas agora por um motivo que fazia sentido: a prova é desafiadora, é um percurso longo, etc. Faz sentido ter ansiedade por isso? Sim, e não mais como algo que me paralisa, mas que me dá alerta sobre a importância do que estou fazendo.

 

Conclusão

 

Se você vive ou viveu momentos parecidos com esse, vai por mim, é natural. O que não é natural é permitir que a ansiedade nos paralise e impeça de conquistar coisas novas, tomar riscos necessários e enfim: viver nossa vida.

Lembrando que você não precisa lidar com todas essas questões só. A psicoterapia é uma ferramenta poderosa para ter uma companhia interessada em entender a sua ansiedade e o que ela está tentando te dizer dentro das situações que aparece.

Eu sou psicoterapeuta, realizo psicoterapia na modalidade online e podemos conversar mais sobre isso se sentir que precisa. E caso você queira saber mais sobre o que é a ansiedade, o que ela representa, recomendo os outros posts do blog.

Até a próxima!

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Faça as Pazes com a sua Ansiedade https://psicologianaxicara.com/faca-as-pazes-com-a-sua-ansiedade/ https://psicologianaxicara.com/faca-as-pazes-com-a-sua-ansiedade/#respond Wed, 12 Feb 2025 22:44:15 +0000 https://psicologianaxicara.com/?p=2229

Se a ansiedade tem sido uma questão para você, seja atualmente ou há muito tempo, faço aqui um convite para essa conversa. 

Conversa porque enquanto você me lê, espero que muitas coisas apareçam em você e que você esteja em total disposição de ouvi-las. Pode até responder em voz alta, conversar sozinho é gostoso demais, né? Que atire a primeira pedra quem não faz isso. 

Não sei se eu tenho um objetivo claro aqui, já que muitas coisas podem acontecer, mas se fosse escolher, quero compartilhar que existem outras maneiras de olhar para uma mesma coisa, por mais difícil ou desagradável que ela pareça. 

Alguém disse uma vez: “os grandes problemas são como grandes montanhas: é preciso se afastar deles para enxergar melhor”, e bem… acho que para algo tão próximo e ao mesmo tempo tão misterioso quanto a ansiedade, é preciso andar uns metros para trás. Talvez quilômetros. Talvez dias de viagem.

Vou começar com uma história. 

O que ela significa vai caber a você. Eu terei o meu foco ao trazê-la, mas peço que deixe que a forma que a história vai encontrar você seja pessoal e completamente sua. 

Então partiremos para 3 perguntas que imagino serem comuns e respostas menos previsíveis sobre isso.

Prontos? Então venham comigo.

Imagine que você está em uma aventura e seu objetivo é chegar até um dragão para derrotá-lo. Os dragões são assustadores (ou ao menos achamos que sejam, quem nunca viu Como Treinar Seu Dragão?), e assim, você o vê como um inimigo, um predador. Nada mais natural que precisar se livrar dele, né?

No entanto, para chegar até ele, você precisa percorrer um longo caminho. 

Nesse caminho, você se propõe a passar algum tempo pesquisando sobre esse dragão. Você encontra livros, relatos, histórias deixadas por várias pessoas que já tiveram encontros com dragões.

Você se vê com interesse nessa criatura misteriosa.

Logo, você compreende o porquê dele estar ali. Afinal de contas, os dragões não aparecem do nada, né? Ele precisou vir de algum lugar para fazer alguma coisa.

De onde ele veio? O que ele precisou fazer? Qual a função dele ali?

Você passa a aprender, também, sobre sua anatomia.Tem escamas com certas cores. Cospe fogo em certos momentos. Suas asas funcionam sob ameaça, para fugir. Prefere lugares escuros e quentes, odeia frio e muita luz.

O tempo passa, o caminho se estende, você lê e aprende mais. 

Por fim, você chega ao destino. A batalha final. O momento chave. 

Ali está ele. Ali está o inimigo, o temeroso Dragão.

Mas… Algo está diferente. Ao vê-lo de frente, você não sabe exatamente o quê, mas… algo mudou.

Ele não parece mais ser apenas um inimigo misterioso. Nesse ponto, você já entendeu tanto sobre ele que parece quase… familiar? 

Você sabe como ele funciona. Só ataca sob ameaça e você não quer ameaçá-lo, e no fim, ele nem está reagindo tanto assim nesse momento. Talvez se você chegasse com a intenção de matá-lo, ele fosse cuspir fogo, mas agora ele não faz isso. 

Então você decide ficar ali. Você olha para ele, ele olha de volta. Às vezes ele cospe fogo, mas não contra você, e sim para aquecer o chão. 

Você sabe quando deixá-lo sozinho e quando é seguro se aproximar. Já se passou tanto tempo que você finalmente entende que ele veio proteger algo. Talvez, sem ter ele ali, tesouros preciosos estariam em risco.

Por fim, mais tempo passa. Ele não é mais um inimigo. Não é particularmente agradável, afinal, ainda é um dragão, mas você entende a função dele em seu reino. Você entende que tentar destruí-lo seria quase impossível, mesmo que tentasse. E se conseguisse fazer isso, haveria prejuízos.

Então… vocês fazem as pazes. 

Acho que ficou claro que não estou falando sobre dragões, certo?

Essa analogia foi criada pela genial autora Jean Clarke Juliano em seu livro “A Arte de Restaurar Histórias”, um favorito particular e deixo como recomendação.

Esse dragão pode ser muita coisa. Talvez – e eu espero que sim -, você já deu nome, forma, cor, jeito e personalidade a ele enquanto lia. 

Hoje, para mim, esse dragão terá um nome: Ansiedade.

 

O que é ansiedade?

A primeira pergunta será “quem é esse dragão?”, ou melhor, “o que é ansiedade”?

Interessante como algo tão popular e cada vez mais abordado seja ainda tão misterioso quanto a ansiedade. 

Se tratando de um fenômeno da existência humana, aqui entre nós, não existe nenhuma exatidão.

Como psicólogo, descobri que, mesmo na visão científica, a ansiedade não possui uma definição universal, como, por exemplo, temos nas leis da física e da matemática. 

O que todos parecem concordar é que está relacionada ao futuro. É como uma habilidade humana de fantasiar e prever ameaças, e assim, se preparar para elas. Por isso cria o estado de prontidão, de luta, de fuga, de precisar fazer alguma coisa para evitar esse risco.

Você concorda comigo que essa percepção é importante? Pense quantas coisas esse senso de talvez correr perigo ou ter altas chances de algo acontecer não nos livrou de muitas enrascadas!

Além do significado, eu considero ainda mais relevante saber que a ansiedade é natural. 

Assim como deve ser estranho pensar em viver sem nunca sentir tristeza ou alegria ou medo, existir sem ansiedade não é natural. 

Isso nos leva à próxima pergunta.

 

Como se livrar da ansiedade?

Como eu mato esse dragão, ou… Como eu me livro da ansiedade?

Talvez sua intenção ao buscar sobre ansiedade seja justamente responder essa pergunta, e, bem… Sinto informar que não é possível viver sem ansiedade.

Como assim?

Repetindo: a ansiedade é natural, então, para retirá-la por completo de nós, seria como viver sem tristeza ou sem alegria, conhecidos também como estados de “mania” e “depressão”, ambos potencialmente perigosos. 

Porém a ansiedade pode existir em excesso, e isso sim não é saudável ou natural.

Talvez, por conta desse excesso, seu objetivo agora seja justamente se livrar do dragão e, honestamente, eu entendo. Assim como um dragão que cospe fogo não é nada agradável de primeira, a ansiedade é incômoda, causa sofrimento e em certos níveis, paralisa você completamente. 

Muitas coisas podem ser feitas para amenizar ou mesmo tentar extinguir a ansiedade, mas acredito que embora eficazes em certos casos, esses métodos não são suficientes.

Aqui pretendo oferecer uma alternativa que pode funcionar para você. 

Essa alternativa foi proposta em um livro incrível que muito recomendo: “Dialogar com a ansiedade: Uma vereda para o cuidado” do autor Ênio Brito. Se você se interessar pelo que eu irei dizer, saiba que ele foi quem primeiro propôs.

Mas que alternativa é essa, no fim das contas? 

Conhecer seu dragão, ou… Dialogar com a ansiedade. O que leva à terceira pergunta.

 

Como fazer as pazes com a ansiedade?

Como dialogar com a ansiedade? Como faço as pazes com ela?

Vou citar algo aqui, mas não riam. Sun Tzu escreveu: 

“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas.”

Ok, não estamos em batalha com a ansiedade e ela não é nossa inimiga (mesmo que pareça que sim), mas a parte sobre ser necessário conhecê-la faz sentido para mim. Colocando em outras palavras: se essa parte de você – a ansiedade – está incomodando, nada irá acontecer até que você a conheça bem. 

Sabe por que não dá para encontrar um consenso de definição de ansiedade? Porque esse fenômeno vai ser único para cada pessoa. Pensa comigo: vamos dizer que sua ansiedade é causada pela ideia de falar em público. Ok, podem existir coisas em comum para a maioria, como: sintomas físicos, acontece quando de frente a grupos grandes de pessoas, com certa frequência, etc, etc. 

Mas qual é realmente o sentido do que está acontecendo? O que você sente quando essa ansiedade aumenta? Já que ansiedade é sobre riscos, qual o risco que você sente que está correndo ao falar em público? Se você sente que deve fugir de situações de falar em público… Do que você realmente quer fugir?

Perguntas como essas são formas de conhecer o que é a ansiedade para você. Cada situação, cada contexto para ansiedade e cada pessoa precisará de uma forma única de perguntar e encontrar respostas. Porém, o fato de querer saber mais sobre ela é o início mais necessário.

Na Gestalt-terapia, isso seria uma forma de aumentar a awareness, que basicamente representa o contato genuinamente interessado e, vai por mim, esse interesse muitas vezes é negligenciado, ainda mais se tratando de coisas que nos incomodam, como a ansiedade.

Esse interesse no que acontece enquanto você sente ansiedade pode ser eficaz para descobrir mais sobre o que ela está te dizendo. 

Me dizendo, como assim? – você pergunta.

A ansiedade está aí por um motivo que muitas vezes parece nem existir, mas existe, e pode ser bem diferente do que achamos ser. Voltando à questão de falar em público: pode ser que a ansiedade em me expor em público me faça sentir medo. 

Ok, medo de quê? 

Medo de falar a coisa errada. 

E o que acontece se eu falar a coisa errada? 

As pessoas vão me julgar. 

E o que acontece se as pessoas me julgarem? 

Eu fico triste. 

O que acontece que pensar no julgamento das pessoas me entristece? 

E assim por diante. Isso foi um exemplo de estabelecer um diálogo, se propôr a entender que essas sensações não saem do nada. As coisas não são deterministas quanto: é isso por causa disso e ponto. Somos complexos e também são complexas as coisas que dizem respeito a nós. 

 

Conclusão

Sentir ansiedade não é fácil e entendê-la pode não ser, mas nós, como seres humanos, somos altamente capazes de mudar a forma que nos relacionamos com a ansiedade ou com qualquer outra coisa.

Não digo isso no sentido de positividade falsa, é um fato: nós temos todas as habilidades internas necessárias para mudar, transformar, adaptar, aprender, etc.

O que acontece é que por várias questões, em nós e no ambiente ao nosso redor, esse processo pode se tornar mais complicado. Nossos pensamentos ficam tão solidificados que parece que não existe outra alternativa senão a realidade dolorosa.

Por isso, se você sente que mesmo tentando e se esforçando, esse diálogo parece não fluir nos momentos de ansiedade, uma ajuda pode cair bem, não é? Talvez esse percurso até o dragão pareça assustador demais para ir só e uma companhia deixe as coisas mais seguras e confortáveis.

A psicoterapia é uma das maneiras de alcançar esse nível de maior segurança e de ter outra visão sobre o que acontece com você. Fazer algumas perguntas que nunca tinha feito ou encontrar respostas que não achavam existir em você.

O principal é: ansiedade é natural. Se é natural, existe uma maneira saudável de existir com ansiedade, e além disso, ela pode dizer coisas muito preciosas a você.

Espero que você dê esse passo de fazer as pazes com a sua ansiedade. 🙂 

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Começando Mais um Começo https://psicologianaxicara.com/comecando-mais-um-comeco/ https://psicologianaxicara.com/comecando-mais-um-comeco/#respond Tue, 11 Feb 2025 21:46:50 +0000 https://psicologianaxicara.com/?p=2222 No momento que escrevo isso – talvez, mais do que o momento que será publicado -, sinto que as coisas ainda não começaram mesmo a acontecer; ainda estou naquele torpor de “pode acontecer a qualquer momento…”. 

Obviamente, não é a verdade.

Para chegar até aqui, as coisas começaram em abril de 2018, no meu primeiro dia na faculdade de psicologia… 

…ou, se fosse um pouco mais literal e tivesse mais espaço – e a máxima paciência de vocês -, as coisas começaram mesmo quando eu nasci, ou quando desenhei pela primeira vez e conscientemente gostei do resultado, ou quando vi meu irmão editando vídeos em um notebook que faltava sair fumaça e, depois, as reações emocionadas de quem os assistiu, ou quando eu mesmo passei a fuçar o Sony Vegas e editar os meus próprios vídeos movido a nada além de curiosidade, e enfim, e enfim, e enfim…

As coisas estão começando para mim há tempos e continuam re-começando de novo e de novo. Esse é mais um dos vários começos que tive. Começarei com meu primeiro vídeo postado no Instagram ou no Youtube como psicólogo, começo agora com meu primeiro post neste site, comecei na primeira vez que fui reconhecido como psicólogo por alguém. 

O propósito desse post é me apresentar melhor para vocês e o que já devem ter percebido é que escrevo demais. Se falo demais é questionável, mas quando o assunto é a palavra escrita, minhas mãos trabalham sem cansar. Eu amo escrever. Enfim…

Olá.

Me chamo Adriel Albino e este é o meu site: Psicologia na Xícara. 

Por que esse nome? Porque sou psicólogo e amo beber café – que em sua maioria, está comigo em xícaras, como está inclusive agora mesmo (meio frio depois de toda uma tarde, mas segue firme). 

É um prazer conhecer vocês. Como estão hoje?

Nasci em Manaus, Amazonas e aqui fiquei até os 18 anos, quando fui para Rio Branco, Acre, e comecei minha faculdade de Psicologia. Esta seguiu aos trancos e barrancos pandêmicos até 2024, quando retornei e enrolei por uns meses até cair a ficha que eu era um psicólogo formado e deveria fazer algo quanto a isso. O que fazer, afinal? Por onde começar? Lá vamos nós de novo com os começos… 

Meu Ikigai – experimento em Gestalt-terapia que provavelmente falarei sobre por aqui porque é incrível – me fez olhar para meus projetos, habilidades, desejos e aspirações e perceber que eu queria ser um psicoterapeuta, usando meu conhecimento em edição e Internet para suporte (ou como fundo) disso. 

O resultado disso é o que vocês lêem aqui e assistem pelo Instagram, TikTok e YouTube (assim espero). 

Aqui, escreverei em alinhamento com o que estarei falando nas outras redes sociais que citei e espero que conheçam. São assuntos que me interessam, interessam vocês e usam o que passei anos estudando na faculdade e estudo com muito amor – e café – até hoje, tudo isso voltado ao mais simples interesse em compartilhar.

O que me faz voltar ao nome: Psicologia na Xícara. 

Seu sentido, além do que já mencionei, é fazer sentir como se nós, eu e você, estivéssemos falando sobre tudo isso enquanto tomamos um café juntos. Para mim, nada mais reconfortante que jogar conversas fora sob o calor de cafezinho quente, que une todas as tribos nesta suave dependência química de delicioso sabor. 

Assim, desejo que leiam, ouçam, assistam e falem comigo nesse mesmo conforto: café e tudo mais que estivermos pensando, sentindo, vivendo; afinal, é sobre isso que é a psicologia: ser, no mais íntimo, humano.

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